Relatório do 13º do Gestar II


22/07/2009

Unidade 20 – Relações lógicas no texto – TP5; a-A lógica do (no) texto; b-A negação; c-Significados implícitos.

Como relatado no trabalho anterior, as unidades 18 e 19 foram trabalhadas em um mesmo encontro. Hoje os cursistas trouxeram o trabalho que desenvolveram em sala de aula tratando do tema coerência e coesão.

A aluna Marilza Ribeiro foi a mais empolgada. Ela fez questão de ir até onde eu estava para contar em detalhes os procedimentos que ela utilizou para desenvolver uma aula nao sobre o tema acima citado mas um outro que ela ainda não havia desenvolvido: o som no poema. O “feito” pode ser conferido no Blog.

Em seguida, começamos na unidade 20 do TP5. Fizemos a “leitura” dos nós na página 182 e as ilustrações da página ao lado. Observada a sequencia lógica do texto, e após discussão sobre a necessidade de se observar esses detalhes em um texto coeso, passamos ao texto de Dráusio Varella: “Raiou, resplandeceu, iluminou”. A seguir, as discussões esclareceram como o texto foi estruturaddo.

Fizemos, em seguida a leitura do texto de Luís Câmara Cascudo, “Touro e Homens”. Observamos, neste texto, a importância da sequencia narrativa, neste caso específico, se o bicho homem fosse o primeiro a ser encontrado, não teríamos o elemento surpresa que faz toda a diferença no final da narrativa para que ela se torne engraçada.

Observamos ainda as relações lógicas de “tempo” dentro de um texto, que devem ser cuidadosamente estudadas para que o leitor não se “perca” pelo caminho. Outro item que foi amplamente debatido são os significados implícitos num texto, ou seja, um único enunciado que a princípio parece não ter muita importância, como um advérbio casual por exemplo, pode fazer toda a diferença num contexto. Nesse caso ele tem o poder de mudar toda uma estrutura como no exemplo a seguir: “Agora, ele era rei’. O verbo “era” no pretérito imperfeito indicaria uma ação já passada e que provavelmente foi interrompida. No entanto o advérbio “agora” fala mais alto e traz a ação para o presente. Questões de temporalidade como esta surgiram de todos os lados, como uma “chuva de idéias”.

No geral, pode-se dizer que a aula caminha bem. Todos participam ativamente.