TP 01 - UNIDADE 03 - RELATÓRIO

Relatório do 20º Encontro do Gestar II


21/10/09

Unidade 3 – O texto como centro das experiências no ensino da língua.

Seção 1: Afinal, o que é texto?

Seção 2: Por que trabalhar com textos

Seção 3: Os pactos de leitura



Para conceituar textos vimos vários formatos e tamanhos de textos. A começar por frases de parachoques de caminhões até esculturas.

Após longo debate sobre o que é texto, suas variedades, suas peculiaridades e seus estranhamentos partimos para o texto (não sei se posso chamar de abstrato) de Sebastião Salgado, a foto da página 103 do TP1.

Feita a exploração da foto que durou alguns minutos (na época da colonização de Rondônia – anos 70 – não era muito diferente) houve uma rápida conversa dirigida para se obter as informações que este texto nos traz.

Os cursistas mostraram-se surpresos com o envolvimento dos alunos da foto uma vez que nada ali parecia interessante ou confortável. Fizemos até um comparativo entre nossas escolas de hoje, algumas até equipados demais em relação a outras, equipadas de menos, e o interesse do aluno na precariedade dos assentamentos (não os de Corumbiara) e o desinteresse dos alunos nas escolas bem estruturadas. Ficou o questionamento: O que falta a esse aluno?

Dando proseguimento, vimos “Por que trabalhar com textos", a importância do poder de argumentação, do conhecimento de quem lê, do despreparo na hora de argumentar de quem recebe o ensino fragmentado, descontextualizado.

A seguir, fizemos a leitura de um texto do livro ALP (análise, linguagem e pensamento 5ª série) “Nomes de gente", em seguida vimos um exercicio sugerido pelo livro em que o aluno confecciona sua carteira de identidade numa folha de sulfite. Esse trabalho tem o objetivo de mostrar ao aluno a importância do seu nome o valor de cada cidadão diante das situações a que somos submetidos. Pedi aos cursistas que fizessem esse trabalho com seus alunos, antes de trabalhar Porã que está no TP1 pg. 109. Com certeza os alunos terão muitos argumentos contra os colégas de Porã. A seguir, fizemos a leitura de “Canção do Tamoio” de Gonçalvez Dias e vimos alguns trechos de I Juca-Pirama. Sugeri a eles ainda a leitura do livro de Daniel Munduruku, “Coisas de índio”, principalmente o trecho onde fala sobre os ritos de passagem dos vários povos indígenas. O “avançando na prática escolhido foi o da página na prática 112. Foi uma aula de intenso debate. Por isso a considerei proveitosa apesar de descontraido.

0 comentários:

Postar um comentário