GESTAR II – UM NOVO TEMPO.








Nenhum projeto até hoje realizado no Brasil teve o alcance do Gestar II. Isso em parte se dá aos meios de comunicação que se expandiram astronomicamente nos últimos dez anos, permitindo a divulgação, a participação e o acontecer das coisas, não só dentro do país como fora dele. É a maravilha do mundo virtual conectado.

Por outro lado, se o Gestar não tivesse o caráter que tem, também não ganharia a repercussão que ganhou. Para se usar um lugar comum diria que uniu o útil ao agradável.

Aprendi muito, embora tenha cometido vários erros que só fui perceber agora, no finalzinho do curso. Ao iniciarmos o Gestar em Corumbiara, a única data disponível para todos, seria as quartas-feiras à noite. Num único encontro de quatro horas, com os cursistas exaustos após um dia de ate oito aulas (alguns cursistas estão com uma carga horária de 48 aulas mensais), eu não conseguiria aplicar duas unidades do TP, conforme deve ser o Gestar. Ficou decidido, por isso, que teríamos apenas uma unidade do TP a cada quarta feira, num período de 04 horas. E assim, os cursistas tiveram uma sobrecarga de tarefas. Em cada semana escolhíamos um “Avançando na pratica”, ou seja, o “Dever de casa” desta turma, foi maior que o do restante dos cursistas.

Um erro grosseiro destes, talvez não tenha perdão. Li e reli tantas vezes a forma de aplicação das atividades e, ainda assim, cometi a indelicadeza de errar.

Não e culpa do curso, não e falta de clareza nas instruções encontradas nos TPs, no manual, no guia geral. Foi falha humana. Não há argumentos.

O que eu gostaria de deixar claro mais uma vez é que aprendi muito, apesar do erro. Aprendi com ele também. Os cursistas também aprenderam tanto e que já estão reivindicando o Gestar III. A mudança é nítida entre os cursistas e o que eles mais lamentam é a sobrecarga de trabalho (a maioria trabalha no estado e no município). Alegam falta de tempo para as leituras. Mas estamos felizes, os cursistas e eu.

Foi uma rica viagem da qual saímos com os braços abarrotados de renovação pedagógica.







Maria divina de Andrade.